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terça-feira, 3 de setembro de 2013

O cinema e a invenção da vida moderna.



É mais um livro para aqueles que ‘sofrem’ uma de sede ou prazer desmedido de compreender o mundo moderno e sua relação com o cinema e como um influenciou o outro na construção de um legado belíssimo e contraditório/controverso no século XIX e XX.
Apresenta uma coletânea de ensaios que passeiam – aprofundadamente – por aspectos da vida urbana com olhar questionador sobre a pintura, os museus, um sensacionalismo peculiar, as propagandas e comércio de produtos (por catálogos, por exemplo), o papel e importância da fotografia como aliada de alguns setores das sociedades em estudo.
Uma obra riquíssima – a primeira de uma coleção – de pesquisas encantadoras e esclarecedoras da temática em si apresentadas por especialistas e profundos conhecedores. Os destaques apresentados passam pelo discurso jornalístico, análise de cartazes dispostos nas ruas, os estranhos encantamentos com o necrotério e a imagem da morte fetichizada. Mostra como a fotografia tornou-se útil e auxiliou o trabalho dos departamentos de polícia na tentativa de controlar de perto ações de indivíduos considerados marginais.

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