Pages

Labels

quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

Escolhas

Olá galera!!!!!
Hoje nós temos uma novidade: uma dica de animação que foi dada por uma de nossas seguidoras. A animação desta  vez    é  “Escolhas”.
As primeiras palavras vamos deixar pra nossa seguidora que indicou o vídeo. Afinal é criança falando de desenho animado...

Aqui está a animação que a Manuella indicou pra nós:

Direção- Daniel Martinez Lara
Produção- Nicolas Matji
Ano- 2017
Duração: 6 minutos

O enredo é muito legal e diferente e ideal para esses dias de Natal e passagem de ano (e seus sentidos):  De um lado um pai que ficava triste  por ter que fazer seu trabalho repetitivo e cansativo todo dia. E essa vida nunca o deixava bem... Do outro seu filho era alegre, divertido e feliz, e sua vida era muito mais legal porque todo dia ele via um violonista  tocando na praça. Esse menino só ficava triste quando estava na escola e tinha que escrever em  preto no seu caderno.
Os dois, pai e filho, só ficavam felizes quando se encontravam  e viam o músico...
Não vamos contar aqui todo o enredo apesar de muita gente confundir spoiler com contexto da trama.

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

A politica do Avestruz (Ostrich Politic)

ANIMA MUNDI 2019

Olá galera!!!! Vamos postando os curtas de animação do ANIMAMUNDI  aos poucos para que vocês possam se deliciar....
Direção: Mohamad Houhou
Produção: Justin Jegat; Laodice Kolk
País: França
Duração: 6:25’’
“Se a poesia abre o caminho para a verdade, mentiram para nós. E você sabe disso”. É com essa frase que o produtor Mohamed Houhou termina sua animação de forma inquisitorial e incisivamente, deixando aos espectadores/sujeitos-receptores a incômoda reflexão de onde colocamos nossos cérebros e mentes – no caso o avestruz que enfia a cabeça num buraco – procurando esquivar-se ou isolar-se ou esconder-se do mundo e dos problemas (pessoais ou coletivos)

Onde estão nossas cabeças, mentes, vidas e sonhos???
(OBS: use a ferramenta detalhes no youtube para acessar a legenda em português)

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Pai e Filha (Father and Daughter)

Direção: Michael Dudok  de Wit
Produção: Claire Jennings e Willen Thijssen
País: Holanda/Inglaterra/Alemanha

Nem nostálgico, nem tétrico e muito menos deprê, mas uma lembrança sobre o toque mágico do amor humano numa das relações mais marcantes entre os indivíduos: o amor de pai e filha. Quem de nós já não esperou pois acreditou sempre no possível?
É emoção pura. Assistam.

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

A ONU e o NÃO precipício da humanidade

Oi pessoal...

Demoramos mas estamos de volta. Estamos fazendo um levantamento possível das animações do ANIMA MUNDI de 2019 e em breve teremos algumas novidades. Aguardem.
Enquanto isso convidamos vocês a refletirem sobre os caminhos e (DES)caminhos que as Nações estão tomando e os rumos possíveis e (IM)possíveis que serão discutidos na reunião da ONU. Assim, que tal olharmos a animação abaixo e refletirmos:



Um abraço e deleitem-se....

quinta-feira, 25 de julho de 2019

Festival Internacional de animação no Brasil

Olá galera!!!!!!!
É com muita alegria que estamos aqui com esta postagem reforçando a memória de vcs para o grande evento anual  de CINEMA DE ANIMAÇÃO no Brasil: o ANIMA  MUNDIA 2019. Ele já aconteceu no Rio de Janeiro e foi um sucesso e está acontecendo em São Paulo. 
Um dos grandes sucessos do festival este ano foi todo apoio recebido para ele poder acontecer pois em razão de cortes dos maiores  patrocinadores três meses antes dos mês de julho tudo podia ir por água abaixo. Mas a luta aguerrida dos organizadores somado ao empenho de membros e associados da ABCA (Associação Brasileira de Cinema de Animação) e dos próprios fãs dessa categoria na SÉTIMA ARTE os organizadores conseguiram arrecadar o básico para a efetivação desse festival internacional.
Aqui em São Paulo ele acontece dias 24, 25, 26, 27, 28 ,e 29 de julho no PETRA BELAS ARTES (Consolação).


Vejam toda a programação COMPLETA desde  Cerimônias de Abertura e Encerramento no endereço abaixo:
O que voces vão encontrar lá?:
- Papo animado
- Sessões competitivas
- Mostras especiais
- Sessões não competitivas
- Atividades gratuitas (Espaço VR Anima Mundi; Estudio Aberto; Palestras e Painéis)
E aí vamos pegar  os filhos, a esposa, ou namorada(a), amigos, sobrinhos(a)s e se animar um pouco?
O nosso blog estará presente e trará algumas coisas legais depois.
Um abraço a todos e a gente se vê lá.

sábado, 22 de junho de 2019

Kare kano – uma análise diferente...

                          Direção: Hideaki Anno     
  Ano: 1998 
     País: Japão   
         Duração: 10:33’

 Olá galera que acompanha nosso blog!!!!! Nossa de hoje é sobre a animação japonesa Kare Kano (Kareshi Kanojo no Jijō - 彼氏彼女の事情  - Original) dirigido pelo grandioso Hideaki Anno. Hideaki Anno nasceu em 1960 (Ube, Yamagushi, Japão) e tem uma considerável atividade no cinema como ator, diretor, roteirista, produtor e diretor.
O vídeo de hoje é uma análise de conteúdo  e roteiro da obra fílmica e escolhemos fazer assim porque foram 25 episódios da séria, digamos assim, e ficaria desinteressante pra vocês que nos acompanham. Então vai a dica analítica como porta de entrada pra conhecer mais desse excelente artista que é gente como a gente.

              Hideaki Anno

domingo, 9 de junho de 2019

UM AMOR de VERDADE


“Aos namorados que se amam, 
Prestem muita atenção:
Saibam viver as suas vidas 
Repletas de muitas emoções;
Nunca guardem rancor, saibam perdoar;
Deem asas à imaginação e 
Estejam sempre prontos a voar;
Sejam felizes como a vida requer;

Amem muito esse homem ou essa mulher.

Nunca tenham medo, não;
Sigam sempre o seu coração!” (Anônimo)
Pela primeira vez não temos os dados técnicos da animação*)


A trilha sonora é do ColdPlay e a tradução colocamos logo abaixo:

Hino Para o Final de Semana 

Beba de mim, beba de mim
(Oh-ah-oh-ah)
Que nós disparamos através do céu
Sinfonia
Derrame uma
Que nós disparamos através do céu
Beba de mim, beba de mim
(Oh-ah-oh-ah)
Que nós disparamos através do céu
Sinfonia
Tão alto, tão alto
Que eu disparo através do

Oh, anjo enviado lá de cima
Você sabe que você ilumina o meu mundo
Quando eu estava triste, quando eu estava machucado
Você veio para me levantar
A vida é uma bebida e o amor é uma droga
Oh, agora acho que devo estar milhas acima
Quando eu era como um rio seco
Você veio para chover uma inundação

Você disse: Beba de mim, beba de mim
Quando eu estava tão sedento
Derramou uma sinfonia
Agora eu não consigo mais parar
Colocou suas asas em mim, asas em mim
Quando eu estava tão pesado
Despejou uma sinfonia
Quando estava baixo, baixo, baixo, baixo

Eu, oh eu, oh eu
Você me faz sentir entorpecido e capaz de voar
Tão alto, tão alto
Oh eu, oh eu, oh eu
Agora estou me sentindo entorpecido e capaz de voar
Tão alto, tão alto

Oh, anjo enviado lá de cima
Te sinto correndo pelo meu sangue
A vida é uma bebida e o seu amor está prestes
A fazer as estrelas aparecerem

Você colocou suas asas em mim, asas em mim
Quando eu estava tão pesado
Derramou uma sinfonia
Quando eu estava baixo, baixo, baixo, baixo

Eu, oh eu, oh eu
Você me faz sentir entorpecido e capaz de voar
Tão alto, tão alto
Oh eu, oh eu, oh eu
Agora estou me sentindo entorpecido e capaz de voar
Tão alto, tão alto

Eu, oh eu, oh eu
La, la, la, la, la, la, la
Tão alto, tão alto
Oh eu, oh eu, oh eu
Estou me sentindo entorpecido e capaz de voar
Tão alto, tão alto

Que nós disparamos através do céu
Que nós disparamos através do
Que nós disparamos através do céu
Me veja disparar através do
(Que nós disparamos, querido)
Que nós disparamos através do céu
Que nós disparamos através do
Que nós disparamos através do céu
Que nos dispararemos através do


*A animação não foi produzida por nós do blog Cinema de animação - olhar além da tela. Nós somente a divulgação como incentivo à categoria da Sétima Arte/Arte síntese e por conta da belíssima data Dia dos Namorados.




domingo, 5 de maio de 2019

Steve Cutts - conheça o ilustrador e animador



Olá pessoal!!!!!!!!!!!!!!
Demoramos pra fazer outra postagem nova por percebermos que a última postagem teve muitos acessos (e visualizações) e cresce a cada dia. Afinal é uma ferida aberta em nossas vidas, não é mesmo?
Então resolvemos falar um pouquinho da vida e obra de Steve Cutts, o cara que fez a animação ... e tantas outras com um olhar tão diferente que sempre nos pensar.
Vamos lá:
Steve Cutts é um ilustrador e animador inglês mundialmente conhecido por suas animações reflexivas e críticas ao mundo contemporâneo. Com tom provocador, ácido e cheio de críticas as ilustrações e animações de Steve Cuttsapresentam reflexões sobre o comportamento humano e a cultura da sociedade atual. O artista utiliza os softwares Adobe After EffectsToon Boom HarmonyPhotoshopCinema 4D e Manga Studio para criar as animações e vídeos, trabalhando com diversas técnicas e linguagens.
Steve também já trabalhou para grandes marcas como Coca-Cola, Sony, Toyota, Reebok, e PlayStation, inclusive muitas ilustrações e vídeos criados por ele fazem críticas a essas gigantes do mercado mundial. Steve também já realizou trabalhos para UNESCOFundação Gaia, Isobar, LMFM, Analogfolk, a série Os Simpsons e também para o músico e produtor Moby, realizando animações presentes nos videoclipes Are You Lost In The World Like Me?  e In This Cold Place.
Veja algumas das produções dele:








                             Fonte: https://nanu.blog.br/steve-cutts-na-nuzeando/

Como sabemos que você entrou no blog pra ver uma animação então assista esta que separamos pra você do Steve Cutts:




sábado, 16 de março de 2019

“HUMANIDADE versus PRECIPÍCIO - triste realidade”


Direção: Steve Cuttz
País: Inglaterra
Ano: 2016
Duração: 3:51
Quem dos nossos seguidores já assistiu a animação “O menino e o mundo” do animador Alê Abreu deve ter percebido que o protagonista da maravilhosa obra é um menino... preocupado em entender como o mundo a sua volta funciona em vários setores de nossa sociedade mas principalmente pelo avanço de um sistema hediondo que promove massacres em todos os seres que nele vivem. Alguns privilegiados escapam dos seus ataques...
A animação “HUMANIDADE versus PRECIPÍCIO - triste realidade” também tem um protagonista: um menino que a cada situação que vê e vivencia  ele se entristece. Ele não tem um nome específico e você dar-lhe o nome que que achar mais apropriado no contexto. Pense nisso...
Ele se vê em meio a uma multidão de pessoas – homens e mulheres jovens ou adultos – e alterna seu caminhar entre passos  lentos e apressados enquanto outros da multidão estão num mesmo ritmo indo de algum lugar para outro sendo conduzidos por um pequeno aperelho tecnológico: o celular. Nada do que acontece em  volta dessas interessa ou importa  e somente o menino vê coisas que os outros não conseguem mais enxergar, pois é como se tivessem sido abduzidos ou infectados de um vírus que os tornou simples zumbis sociais.
Uma agressão física (espancamento) não causa estranheza mas deve ser filmado e colocado na internet.
A mulher na rua nada observa mas em meio as outras luzes – neon das propagandas e dos automóveis – só quer registrar importante(??).
Num ônibus lotado as pessoas sérias e tristes não se olham, não se veem e não se enxergam... As pessoas naturalizaram as agressões e descasos com valores morais quando uma mulher é molestada.
A falsidade da felicidade dos selfies predomina...
Uns tratam os outros como coisas: as mulher que escolhe o homem como se fosse um pedaço de carne e a ciência (com as cirurgias plásticas) que incentiva a doença mental da beleza eterna, desesperadora e “necessária”. Confundindo a geração  saúde com a geração plástica dos (as) cirurgiados (as).
A criança se desespera para chamar a atenção dos adultos (homens e mulheres) e por não conseguir também se entristece num sentimento normal de estar só e ver as pessoas morrendo. A moça que quer o suicídio vira alvo de fotos e flashes e seus desespero vira um espetáculo e a humanidade caminha para um precipício.   
Em tempo: o título original é “Voce está perdido no  mundo igual a mim?” da banda  Moby & The Void Pacific Choi. Conheça um pouco do ilustrador Steve Cuttz acessando o endereço https://nanu.blog.br/steve-cutts-na-nuzeando/

sábado, 16 de fevereiro de 2019

Um bolero com notas vivas


Técnica: Animação digital 2D
Direção: Simon Brethé – Ano: 2005

Duração: 7:29

SINFONIA: orquestra de notas musicais que toca a música Boléro de “Maurice Ravel”  Sinopse: Uma fantástica orquestra de notas musicais que toca a música Boléro de “Maurice Ravel”. Situações inusitadas vão acontecendo a medida que a música avança. E não se assuste com o tempo de duração que  passará como um vento melodioso, envolvente e divertido.
Bom proveito com este banquete musical... Degustem com prazer e calma e ao movimento (e sabor) da alma.

Aos curiosos um pouco de história da música:

JOSEPH- MAURICE RAVEL

"A tradição é a personalidade dos imbecis". Esta célebre frase retrata com fidelidade o perfil de Joseph-Maurice Ravel, que em seu tempo ganhou a fama de "revolucionário perigoso". Na verdade, de perigoso Ravel não tinha nada. Era apenas um músico com extrema complexidade técnica, que conseguia criar sons orquestrais ecléticos como ninguém, o que evidenciava sua condição de fã assumido do compositor Claude Debussy.
Filho do engenheiro suíço Pierre Joseph Ravel e da fidalga francesa Marie Delouart Ravel, Joseph-Maurice Ravel nasceu na cidade de Ciboure, nos baixos Pirineus, em 7 de março de 1875. Começou a receber as primeiras aulas de piano aos sete anos, junto com o irmão Edouard, três anos mais novo. O interesse pela música chamou a atenção dos pais que, em 1889, o matricularam no tradicional Conservatório de Paris.
Apesar da vontade de aprender, Ravel nunca aceitou muito bem as aulas coletivas e, após uma década de aprendizado em classe, passou a estudar sozinho as regras de composição. Durante anos se preparou para concorrer ao Grande Prêmio de Música de Roma, evento que consagrava novos talentos.
Considerado um dos favoritos à conquista em 1900, sofreu sua maior decepção ao ser derrotado. Nunca se conformou, e desde então passou a ser uma pessoa arredia, chegando a recusar a Legião de Honra, principal condecoração francesa. Não freqüentava eventos sociais, apesar de viver no auge da belle époque européia, preferindo dedicar sua vida inteiramente ao trabalho musical.
Nesta época, Ravel confidenciou aos amigos que precisava criar uma obra especial, que caísse no gosto do público e, ao mesmo tempo, agradasse a crítica. Foi quando compôs em 1903 o famoso ciclo de canções Shéhérazade. Obteve relativo êxito, mas só alcançou maior reconhecimento quando apresentou o balé Daphnis et Chloé em 1912, música encomendada pelo coreógrafo russo Diaghilev.
Ravel era dono de certas atitudes infantis, gostava de brinquedos e deixava transparecer em suas obras temas ligados à fantasia, contos de fadas e magias. Um fato facilmente observado na suíte Mamãe gansa, de 1910, música para piano que depois foi transformada e adaptada para o balé.
Ao mesmo tempo, procurava desafios. Compunha peças que exigiam enorme empenho do intérprete, como é o caso da Sonata para violino e violoncelo e do famoso Concerto de piano para mão esquerda, especialmente criado para o músico Paul Wittgenstein, que perdera o braço direito durante a guerra.
Um ano após a morte de seu pai em 1908, Ravel decidiu morar sozinho. Nesse período, compôs sua primeira ópera, L' Heure espagnole, e iniciou uma fase de trabalho fértil.
Infelizmente, fortes abalos emocionais, como a morte da mãe em 1917 e algumas decepções amorosas, foram minando suas forças. Mesmo assim persistia, e em 1928, a pedido da bailarina Ida Rubinstein, compôs sua mais aclamada obra, Boléro.
Os amigos mais chegados, preocupados com a sua falta de ânimo, organizaram várias viagens, inclusive até Marrocos, a fim de distraí-lo. Mas um acidente de automóvel, em 1932, deixaria seqüelas irreversíveis. Sua memória foi afetada e a coordenação dos movimentos jamais seria a mesma.
Fortes dores de cabeça passaram a atormentar o músico. Em 1937, os médicos resolveram submetê-lo a uma cirurgia cerebral. Depois dela, Maurice Ravel nunca mais recobrou a consciência. Faleceu no dia 28 de dezembro do mesmo ano, no pico do inverno francês. Com ele, morria o último grande mestre clássico da música européia.

 (Fonte: Homem do Bolero revela ecletismo, Disponível emhttp://musicaclassica.folha.com.br/cds/24/biografia-3.html. Acesso em: 16, fev, 2019) 



sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Mostrando caminhos diferentes...


     Sair da redoma criada pelas grandes produções hollywoodianas é uma das propostas que mais me interessou no livro. Essa forma de ver os desenhos animados é extremamente nova para mim, aliás, muitas das produções citadas na obra, eu assisto desde que me conheço por gente e sempre fiquei deslumbrada, provavelmente, com o bom uso da paleta de cores ou da imagem fofa dos personagens.
     Parar e refletir o tanto de informações que eles transmitem, as ideologias existentes por trás de cada personagem, é quase que um salto de realidade, meio mágico, aquele "boom" nos pensamentos.
   A cada década que passa, a força dessa área do audiovisual aumenta e essa capacidade de disseminar informações também, aliás, são as que o produtor/diretor desejam que sejam transmitidas.     Sabe aquele livro que você para de ler e não consegue ficar sem pensar nos detalhes e que provavelmente mude algo no seu modo de agir dali pra frente? Esse é totalmente assim!! Eu vi claramente o quão "social" um desenho pode ser e o quão poderoso ele pode ser nessa onda fortíssima de alienação que o mundo está inserido!
     Já assisti "Ratatouille", "Monstros S.A.", "Toy Story", "Os sem floresta", pelo menos umas 30 vezes e acho que o único que me fazia refletir de fato era "Os sem floresta", mas agora tudo faz mais sentido. "Que seres humanos deixaremos para o planeta?" é uma grande questão que eu realmente quero analisar e lembrar quando tomar atitudes que afetarão a minha volta. Muito obrigada pela super dose de conhecimento, um up para esse novo ano e um outro up para próxima vez em que eu for assistir uma animação!
Fiz uma pequena resenha no site skoob também : https://www.skoob.com.br/livro/resenhas/836144/mais-gostaram

Rafaela Tordin é aluna da 3ª série do Ensino Médio na cidade de Registro (SP)

terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Mensagem de ANO NOVO - 2019

     Nós do blog não temos uma mensagem específica e única de 2019 para os que nos acompanham, mas umas mensagens para as vidas diferentes que cada um dos nossos seguidores possuem, carregam, preservam e amam.
       Pensando em vocês nós colocamos abaixo reflexões que tentamos seguir mas que não tem ano específico até porque todo ano é diferente para cada ser humano. Pelo calendário todos iniciam o ANO NOVO a partir de 1º de janeiro mas acreditamos que o ano novo começa para cada indivíduo no dia do seu aniversário, assim, o tempo é uma brincadeira.
     A animação é a nossa marca porque os desenhos são a marca de uma criação, individual ou coletiva, que refletem um sentimento único de uma alma embargada pelo tempo do criador. Se todos temos alma logo todos somos criadores e  desenhistas de nossos sonhos. 
   Se preferirem algo mais poético mas também belo damos a vocês a oportunidade de (re)lerem o poema Receita de Ano Novo de Carlos Drumond de Andrade:



RECEITA DE ANO NOVO

Para você ganhar belíssimo Ano Novo 
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, 
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido 
(mal vivido talvez ou sem sentido) 
para você ganhar um ano 
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, 
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; 
novo 
até no coração das coisas menos percebidas 
(a começar pelo seu interior) 
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, 
mas com ele se come, se passeia, 
se ama, se compreende, se trabalha, 
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, 
não precisa expedir nem receber mensagens 
(planta recebe mensagens? 
passa telegramas?) 

Não precisa 
fazer lista de boas intenções 
para arquivá-las na gaveta. 
Não precisa chorar arrependido 
pelas besteiras consumadas 
nem parvamente acreditar 
que por decreto de esperança 
a partir de janeiro as coisas mudem 
e seja tudo claridade, recompensa, 
justiça entre os homens e as nações, 
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, 
direitos respeitados, começando 
pelo direito augusto de viver. 

Para ganhar um Ano Novo 
que mereça este nome, 
você, meu caro, tem de merecê-lo, 
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, 
mas tente, experimente, consciente. 
É dentro de você que o Ano Novo 
cochila e espera desde sempre.