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terça-feira, 10 de setembro de 2013

A cabeça de Steve Jobs, Leander Kahney.


É um livro interessante como todas as biografias e que antes de ser lido o leitor deve pensar no que procura, pois é uma obra que destaca toda a vida e dedicação empresarial do conhecido Steve Jobs desde seu começo ainda estudante e seu crescimento no meio tecnológico industrial da informática.
Sua leitura é fácil e com ideias até interessantes com abordagem voltada ao marketing, em forma de reportagem.
A obra não mostra um Steve Jobs líder mas sim um negociante moderno que passou várias fases e momentos na vida com empreendimento e vontade naquilo que acreditava no meio empresarial e do mercado.
No campo da direção empresaria o autor mostra que Steve Jobs forçava as pessoas a alcançarem uma performance muito acima de sua capacidade. Em razão disso, as pessoas que trabalham com ele sofrem, se cansam, mas se lembram da experiência como algo muito bom, muito positivo. Ele é intimidador dos funcionários e concorrentes.
A marca Apple é muito citada livro, claro, destacando que as lojas buscaram a inovação na experiência, com foco na compra pelo cliente, visando otimizar vendas de forma diferente. As características apresentadas pelo autor são: a loja da Apple é muito sedutora; a loja é uma ótima oportunidade de se ter contato direto com o público; no varejo que manda são três coisas: localização, localização e localização; a loja não é separada por zonas de produtos, como é comum no setor, mas por zonas de soluções; os vendedores não recebem comissão; o objetivo é não forçar vendas, que geram resultados no curto prazo; querem que a venda seja o primeiro passo de uma relação e não o último; criaram cargos diferenciados, para dar status para os melhores vendedores; o mais top é o Mac Genius (um balcão para suporte, usando o conceito de balcão de hotel, onde consumidor chega e resolve seu problema rápido).
O objetivo disso tudo no livro? Que o consumidor tenha a melhor experiência de compra da sua vida.

Mas para os amantes do cinema de animação vale ler o capítulo específico sobre a Pixar e como ela foi parar nas mãos de Steve Jobs, embora não apresente nada específico e único sobre cinema de animação e suas produções e nem sobre os roteiros das obras, os produtores as técnicas e tudo o mais. No entanto vale a pena desde que tenha muito cuidado na leitura.

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