O livro do polonês Zigmunt Baumann é divido em
cinco partes, sendo a Introdução: O segredo mais bem guardado da sociedade de
consumidores, o Consumismo versus consumo, a Sociedade de consumidores, a
Cultura consumista e as Baixas colaterais do consumismo, teses em que o
estudioso procura mostrar as contradições do sistema do capital e sua extensão
sobre os indivíduos nas sociedades capitalistas em que existem.
O autor consegue mostrar os vários efeitos que a
atual sociedade de consumo provoca na vida dos indivíduos e suas relações, seja
no amor, nos relacionamentos profissionais e afetivos, na segurança pessoal e
coletiva, no consumo material e espiritual, no conforto humano e no próprio
sentido da existência. Suas descrições críticas são tão bem elaboradas que
chegam a incomodar os defensores do atual sistema que o classificam como
pessimista e negativista, mas na verdade o que Baumann faz é uma análise simples,
profunda, esclarecedora sem deixar de apontar possíveis soluções e saídas para
as contradições existentes.
O livro nos leva a reflexões sobre os mecanismos de reforço da relação capital e trabalho, sobre estratégias e táticas de garantir uma mão-de-obra disciplinada, formatada e disponível dentro das necessidades (e exigências) do mercado. O panorama que exige da mão-de-obra um novo perfil coloca os indivíduos como pessoas que precisam esforçar-se para alcançar o status de empregado ideal, versátil, polivalente, generalista, com o mínimo de custos para a empresa e de certa maneira descartável. Cada indivíduo é, assim, uma mercadoria vendável seja como peça na engrenagem da produção ou como consumidor uma vez que o sistema do capita se estende para sua reprodução social.
Baumann consegue nos fazer refletir acerca de três ‘tipos ideais’ existentes na atualidade: o do consumo, o da sociedade de consumidores e o da cultura consumista. Mas os três não são imagens prontas ou modelos construídos de uma realidade, mas tentativas de construção para entendermos que nos possibilitam experiências inteligíveis que de outro pareceria condição caótica, fragmenta e inevitável.
Num dos capítulos é tratada a sociedade de consumidores como promotora de um estilo de vida e uma estratégia de vida toda voltada para o consumismo que rejeita opções alternativas negando-as ou sufocando-as, usando para isso o treinamento constante e as pressões cada vez mais precoce que incentivam o consumo desenfreado e incontrolável desde a infância. Ela precisa incentivar (ou criar) a vocação consumista com o estímulo aos desempenhos individuais usando para isso um bombardeio incessante de sugestões para instigar os indivíduos a adquirirem as novidades.
Esse tipo de sociedade renega os indivíduos que se recusam a entrar no jogo de comprar e descartar e comprar que são tratados e considerados inválidos ou consumistas fracassados e portanto e serão excluídos por suas faltam (por não terem).
Embora todo o livro seja interessante um dos destaques está na cultura consumista predominante no mundo atual capitalista em que o autor enfatiza que os modernos (ou pós-modernos) que se respeitam devem saber se livrar de coisas com datas vencidas e assim se vangloriar por poderem viver o excesso e a extravagância. O reflexo dessas ações são apresentadas como um alicerce um tanto quanto inseguro/instável em razão da incerteza – causada pelo excessos – de escolhas na vida e tudo continuar as ser ‘eternas’ tentativas mas numa velocidade fugaz e “sem” freio.
Aprender rápido e esquecer rápido. Consumir velozmente para mostrar que se renova sempre. Esse é um dos lemas do pós-modernismo e uma das coisas – de coisificação - apresentadas no livro.
O livro nos leva a reflexões sobre os mecanismos de reforço da relação capital e trabalho, sobre estratégias e táticas de garantir uma mão-de-obra disciplinada, formatada e disponível dentro das necessidades (e exigências) do mercado. O panorama que exige da mão-de-obra um novo perfil coloca os indivíduos como pessoas que precisam esforçar-se para alcançar o status de empregado ideal, versátil, polivalente, generalista, com o mínimo de custos para a empresa e de certa maneira descartável. Cada indivíduo é, assim, uma mercadoria vendável seja como peça na engrenagem da produção ou como consumidor uma vez que o sistema do capita se estende para sua reprodução social.
Baumann consegue nos fazer refletir acerca de três ‘tipos ideais’ existentes na atualidade: o do consumo, o da sociedade de consumidores e o da cultura consumista. Mas os três não são imagens prontas ou modelos construídos de uma realidade, mas tentativas de construção para entendermos que nos possibilitam experiências inteligíveis que de outro pareceria condição caótica, fragmenta e inevitável.
Num dos capítulos é tratada a sociedade de consumidores como promotora de um estilo de vida e uma estratégia de vida toda voltada para o consumismo que rejeita opções alternativas negando-as ou sufocando-as, usando para isso o treinamento constante e as pressões cada vez mais precoce que incentivam o consumo desenfreado e incontrolável desde a infância. Ela precisa incentivar (ou criar) a vocação consumista com o estímulo aos desempenhos individuais usando para isso um bombardeio incessante de sugestões para instigar os indivíduos a adquirirem as novidades.
Esse tipo de sociedade renega os indivíduos que se recusam a entrar no jogo de comprar e descartar e comprar que são tratados e considerados inválidos ou consumistas fracassados e portanto e serão excluídos por suas faltam (por não terem).
Embora todo o livro seja interessante um dos destaques está na cultura consumista predominante no mundo atual capitalista em que o autor enfatiza que os modernos (ou pós-modernos) que se respeitam devem saber se livrar de coisas com datas vencidas e assim se vangloriar por poderem viver o excesso e a extravagância. O reflexo dessas ações são apresentadas como um alicerce um tanto quanto inseguro/instável em razão da incerteza – causada pelo excessos – de escolhas na vida e tudo continuar as ser ‘eternas’ tentativas mas numa velocidade fugaz e “sem” freio.
Aprender rápido e esquecer rápido. Consumir velozmente para mostrar que se renova sempre. Esse é um dos lemas do pós-modernismo e uma das coisas – de coisificação - apresentadas no livro.
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