Desde a Revolução Francesa (meados de 1789), e até
mesmo antes dela, fazer falsas promessas - ou não cumpri-las - para o povo já
era algo “comum” e estratégico, com o intuito de erguer-se politicamente ou ter
algum poder e controle sobre a sociedade.
A Revolução Francesa foi citada devido o grande
destaque que se atribui até hoje à frase burguesa: “Liberdade, igualdade e
fraternidade”.
Naquela época, para conseguir tirar a “grande
nobreza” de seu poder, era necessário dominar o povo. O clero, subordinado aos
nobres, pendia para o lado que mais lhe favorecia. O exército, que tinha de ser
fiel àquele que pagasse-os e/ou os obrigasse a trabalhar. Burgueses, poder
econômico buscavam seus direitos políticos. Sobrava assim quem ordenada - os
nobres -, e quem era subordinado, querendo ou não.
Essa condição permaneceu até a burguesia querer
mudanças e exigir deixar de ser só um poder econômico e passar a ser o líder
social e influencias nas ordens do país. Assim, a burguesia construiu seu
projeto de uma nova França.
A classe nobre não daria o braço a torcer e pedir
ajuda aos trabalhadores, que talvez, cegos pela ignorância, se deixariam
enganar uma vez mais.
Burgueses ganharam a confiança da população
prometendo uma liberdade que não existiria, uma igualdade que obviamente seria
impossível acontecer, e uma fraternidade que claramente não seria cumprida.
Depois do esforço revolucionário de dez anos e da
confiança conquistada junto ao povo, jogar aquelas promessas no ralo após terem
conseguido o poder não era o que a classe trabalhadora esperava, mas obviamente
não se preocupar em cumprir com as promessas e controlar o povo confortava a
burguesia, que de 1800 em diante era o poder.
Pior mesmo é acreditar que ainda hoje existam
burgueses contemporâneos e trabalhadores ignorantes que se deixam enganar por
promessas parecidas, proclamadas, e jamais cumpridas.
Texto por: Náyade Dessiree.
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