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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Por que a publicidade faz mal para crianças - PROJETO CRIANÇA E CONSUMO.


Todos que se incomodam com as propagandas excessivas apresentadas pelas várias mídias existentes e principalmente aquelas destinadas as crianças que objetivam torná-las cada vez mais consumidoras vorazes hoje e no futuro devem ler esse material produzido pelo Instituto Alana.
Dificilmente sabemos o que se passa além das propagandas da tevê e de outras mídias, como os processo jurídicos que as grandes empresas se metem por não respeitarem parte da lei brasileira que procura controlar os comerciais e suas divulgações em horários estabelecidos. A cartilha Por que a publicidade faz mal para crianças possibilita ao leitor uma visão jurídica, esclarecedora e incentivadora para que todos se unam e partam para a luta contra os abusos propagandísticos e os prejuízos que causam as crianças.
Mas não é nada sensacionalista ou sem fundamento teórico, pelo contrário, nos mostra um paralelo interessante, enriquecedor e seguro do panorama dessa condição em outros países que também como incentivo para que mais pessoas se engajem no cuidado com as crianças (e jovens).
O que os pais sabem de fato sobre o consumismo além do incentivo constante e diário de que ter é muito mais importante do que ser? Quantas vezes achamos engraçado crianças caricaturizarem personagens da animação ou então insistirem com seus pais que comprem material escolar, roupas, decalques, calçados, doces e salgados dos novos personagens infantis lançados pela mídia e reforçados nos cinemas nos períodos de férias escolares? Tudo isso é considerado normal. E em outros países? Será que existem leis que tentam ensinar aos familiares e exigir das empresas um controle maior das propagandas?
Pois bem a cartilha mostra, entre outras coisas, que em países como a Alemanha os programas infantis não podem ser interrompidos por publicidade e não se devem usar crianças para apresentar vantagens especiais e características de produtos não adequados a elas; na Áustria a publicidade é proibida nas escolas; na Bélgica não são permitidas propagandas voltadas a crianças menores de 12 anos na região flamenga. Cinco minutos antes ou depois dos programas infantis, não se pode veicular nenhum tipo de publicidade; no Canadá pessoas ou personagens conhecidos pelas crianças não podem promover ou endossar produtos ou serviços. Há limite de 8 minutos de publicidade comercial a cada hora de programação para crianças. Na província de Quebec a publicidade de produtos direcionados a crianças menores de 13 anos não é permitida em nenhuma mídia; na Dinamarca é proibido todo tipo de publicidade durante programas infantis e cinco minutos antes ou depois; nos Estados Unidos há um limite de 10 minutos e 30 segundos de publicidade por hora, nos fins de semana. Durante a semana são 12 minutos por hora. É proibida a vinculação de personagens infantis à venda de produtos nos intervalos de programas desses mesmos personagens. Mas a descrição em outros países não param aqui e se o leitor tiver um interesse em aprofundar sobre isso no Brasil e o que a nossa legislação, inclusive na Constituição Federal, fala sobre esse tema então você ler essa cartilha.
Um material indispensável a todos que tem uma preocupação com os seres humanos que estão sendo deixados para cuidar do planeta.

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