Dra. Susan Linn nos proporciona
nessa obra um desvelamento de parte da sociedade estadunidense no trato da
saúde (e doença) em razão do consumo de alimentos industrializados
principalmente por crianças (e adolescentes) que são bombardeados diariamente
por vários tsunamis de publicidade das grandes e médias empresas.
Ler esse livro é uma oportunidade para aqueles que desejam conhecer parte dos EUA muito além dos parques temáticos ou das obras hollywoodianas, e mergulhar nas entranhas e ações das multinacionais de alimentos que exercem uma influência em setores da sociedade que os pequenos cidadãos e futuros consumidores estão presentes. Ela consegue comprovar por que a maioria dos cidadãos dos EUA estão nos índices das pessoas com os IMC mas elevados do mundo e porque projetos como Pessoas Saudáveis não conseguem ter o sucesso pretendido de melhorar a qualidade de vida das pessoas.
A psiquiatra estadunidense Susan Linn desenvolve uma luta aguerrida pela conscientização de famílias (e pais de alunos) em escolas frente aos ataques das publicidades televisivas, para “salvar” as crianças e jovens – ou ao menos distanciá-las/fazê-las refletir – dos ataques das grandes corporações de alimentos e bebidas nos setores/locais de presença constante desses pequenos consumidores. Diz Linn (2010) que a “Sociedade industrial está fazendo tudo para quê as crianças evitem de brincar, fazendo estas passarem muitas horas em frente a tevê. É importante se levantar contra as corporações que afetam a vida das crianças e seus prejuízos. Pra mim a luta é por uma campanha livre de publicidade infantil e para que as crianças desenvolvam sua criatividade livremente.”
As corporações norte-americanas (EUA) como Disney, Mattel, McDonald’s, Burger King, Exxon Mobil, Coca-Cola, Pepsi, Pizza Hut, Taco Bell, Kellog’s, Frito Lay etc., já vêem a algum tempo invadindo espaços deixados pelo Estado - fenômeno que se iniciou neste país do capitalismo central, com os projetos de parcerias empresa-escola ou a adoção de escolas públicas por empresas. A partir de pesquisas é sabido que na sociedade estadunidense isso não tem apresentado bons resultados, como diz Susan Linn (2006) ao apontar que essa invasão por parte de empresas dos setores produtivos - desde combustível a alimentos e bebidas - com investimento em milhões de dólares em publicidade sobre o cotidiano das famílias têm proporcionado não só o aumento de uma enfermidade que assola a vida da maioria dos cidadãos: a obesidade como também ratifica uma nova ‘pedagogia’ voltada para o mercado.
Nesse país (EUA) com a ocupação de espaços públicos deixados pelo Estado e com projetos de parceira empresa-escola a maior parte do material escolar/pedagógico - 80% - fornecido aos professores aprovam, aceitam e usam por serem estes mais vistosos, bonitos e coloridos. No entanto, esses recursos didáticos foram consideradas parciais ou incompletos, por promoverem acentuadamente o consumo de produtos e serviços da empresa financiadora (LINN, 2006).
E mesmo os livros infantis adquiridos pelos pais para terem o prazer de ler para seus filhos apresentam coloridos, imagens e personagens de campanhas de guloseimas que reproduzem as mesmas embalagens coloridas dos produtos. Dá para imaginar como ficaria uma versão (releitura) de João e Maria na floresta dentre/diante da casa de doces, se esta obra fosse editada/patrocinada por uma dessas empresas.
Enfim por esses e outros motivos é que a obra citada merece ser lida com atenção, dedicação e cuidado.
Ler esse livro é uma oportunidade para aqueles que desejam conhecer parte dos EUA muito além dos parques temáticos ou das obras hollywoodianas, e mergulhar nas entranhas e ações das multinacionais de alimentos que exercem uma influência em setores da sociedade que os pequenos cidadãos e futuros consumidores estão presentes. Ela consegue comprovar por que a maioria dos cidadãos dos EUA estão nos índices das pessoas com os IMC mas elevados do mundo e porque projetos como Pessoas Saudáveis não conseguem ter o sucesso pretendido de melhorar a qualidade de vida das pessoas.
A psiquiatra estadunidense Susan Linn desenvolve uma luta aguerrida pela conscientização de famílias (e pais de alunos) em escolas frente aos ataques das publicidades televisivas, para “salvar” as crianças e jovens – ou ao menos distanciá-las/fazê-las refletir – dos ataques das grandes corporações de alimentos e bebidas nos setores/locais de presença constante desses pequenos consumidores. Diz Linn (2010) que a “Sociedade industrial está fazendo tudo para quê as crianças evitem de brincar, fazendo estas passarem muitas horas em frente a tevê. É importante se levantar contra as corporações que afetam a vida das crianças e seus prejuízos. Pra mim a luta é por uma campanha livre de publicidade infantil e para que as crianças desenvolvam sua criatividade livremente.”
As corporações norte-americanas (EUA) como Disney, Mattel, McDonald’s, Burger King, Exxon Mobil, Coca-Cola, Pepsi, Pizza Hut, Taco Bell, Kellog’s, Frito Lay etc., já vêem a algum tempo invadindo espaços deixados pelo Estado - fenômeno que se iniciou neste país do capitalismo central, com os projetos de parcerias empresa-escola ou a adoção de escolas públicas por empresas. A partir de pesquisas é sabido que na sociedade estadunidense isso não tem apresentado bons resultados, como diz Susan Linn (2006) ao apontar que essa invasão por parte de empresas dos setores produtivos - desde combustível a alimentos e bebidas - com investimento em milhões de dólares em publicidade sobre o cotidiano das famílias têm proporcionado não só o aumento de uma enfermidade que assola a vida da maioria dos cidadãos: a obesidade como também ratifica uma nova ‘pedagogia’ voltada para o mercado.
Nesse país (EUA) com a ocupação de espaços públicos deixados pelo Estado e com projetos de parceira empresa-escola a maior parte do material escolar/pedagógico - 80% - fornecido aos professores aprovam, aceitam e usam por serem estes mais vistosos, bonitos e coloridos. No entanto, esses recursos didáticos foram consideradas parciais ou incompletos, por promoverem acentuadamente o consumo de produtos e serviços da empresa financiadora (LINN, 2006).
E mesmo os livros infantis adquiridos pelos pais para terem o prazer de ler para seus filhos apresentam coloridos, imagens e personagens de campanhas de guloseimas que reproduzem as mesmas embalagens coloridas dos produtos. Dá para imaginar como ficaria uma versão (releitura) de João e Maria na floresta dentre/diante da casa de doces, se esta obra fosse editada/patrocinada por uma dessas empresas.
Enfim por esses e outros motivos é que a obra citada merece ser lida com atenção, dedicação e cuidado.
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