A proposta do autor é
interessante pois coloca o cinema como componente de um processo sociocultural,
e não somente como “sétima arte” ou um olimpo de deuses do mercado
cinematográfico que conquistaram seu sucesso através dos personagens fictícios.
O autor faz uma análise da teoria das produções cinematográficas dentro de um
contexto mais amplo que envolve outros setores da sociedade numa relação
dialógica (e até dialética) com os roteiros e conteúdos dos filmes.
Nesse contexto “O filme deixa de ser um produto de uma indústria isolada e passa a fazer parte de uma gama de artigos culturais produzidos por grandes conglomerados multinacionais, cujo principal interesse está, provavelmente, mais na eletrônica ou no petróleo do que na construção de imagens para a tela” (TURNER, 1993, p. 15). A competição entre as produções e países torna-se desigual no momento em que os investimentos são desiguais e visam principalmente comercializar as produções fílmicas e tornar cada vez mais a arte um elemento de mercadoria. A mercadorização se expande cada vez mais e fugir dessa condição é sinal de fracasso empresarial cinematográfico, e de outro lado, competir com os grandes conglomerados torna-se uma fantasia e uma ilusão pois as estratégias de distribuição acontecem antes da produção propriamente dita.
É claro que o livro é muito mais rico e completo do que essas simples palavras mas a intenção foi mostrar que a leitura desse livro contribui muito com uma visão mais crítica do cinema e das produções nesse setor envolvendo os interesses do capital em se expandir em todas as esferas da reprodução social.
Nesse contexto “O filme deixa de ser um produto de uma indústria isolada e passa a fazer parte de uma gama de artigos culturais produzidos por grandes conglomerados multinacionais, cujo principal interesse está, provavelmente, mais na eletrônica ou no petróleo do que na construção de imagens para a tela” (TURNER, 1993, p. 15). A competição entre as produções e países torna-se desigual no momento em que os investimentos são desiguais e visam principalmente comercializar as produções fílmicas e tornar cada vez mais a arte um elemento de mercadoria. A mercadorização se expande cada vez mais e fugir dessa condição é sinal de fracasso empresarial cinematográfico, e de outro lado, competir com os grandes conglomerados torna-se uma fantasia e uma ilusão pois as estratégias de distribuição acontecem antes da produção propriamente dita.
É claro que o livro é muito mais rico e completo do que essas simples palavras mas a intenção foi mostrar que a leitura desse livro contribui muito com uma visão mais crítica do cinema e das produções nesse setor envolvendo os interesses do capital em se expandir em todas as esferas da reprodução social.
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