"Quando nascemos fomos
programados a receber de vocês, nos empurraram com os enlatados de USA, de 9 às
6, desde pequenos nós comemos lixo, comercial, industrial" [...], já
previa Renato Russo. O mundo em que hoje vivemos não difere dos ditos dos
cantores de anos atrás.
("Até bem pouco tempo atrás poderíamos mudar o mundo. Quem roubou
nossa coragem? Tudo é dor, e toda dor vem do desejo de não sentimos dor." -
Renato Russo)
Na atual conjuntura, as pessoas,
desde crianças, adquirem modelos da sociedade capitalista. Já nascem em um meio
de consumo exagerado e desnecessário no qual se aprende inconscientemente a
ilusão de que o ter gera felicidade.
De acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto Alana (ONG de Assistência Social) e IBGE (censo), cerca de 22% da população são crianças até 10 anos e 28% até 14 anos, estas, donas de uma média de 50 bilhões de reais quando o assunto é movimentação de mercado (Instituto Alana, 2013, SP). “O consumo nesta fase da vida, até os 12 anos de idade, é estimulado em primeiro lugar pela publicidade na televisão, seguido pelo uso de personagens famosos que fazem parte do imaginário infantil e pela embalagem dos produtos", afirma a advogada e coordenadora do projeto "Criança e Consumo", Isabela Henriques.
Não é somente por "falta de pulso" dos pais que hoje existe a questão de serem as crianças uma das parcelas mais altas em estímulo ao consumo, publicidade e cinema que também fazem parte dos meios de mais forte influência. Exemplo disso são os comerciais destinados à crianças que geralmente são exibidos em canais e horários específicos para esse tipo de telespectador.
"Inocentes" animações cinematográficas viram armas para quem não sabe enxergá-las de forma crítica, situações comuns de filmes são observadas e absorvidas de forma fácil, levando em conta a facilidade de transmissão de suas mensagens, já que o filme é destinado ao público infantil. Toy Story (Pixar, 1995) é uma das animações que podemos citar, pois trata de forma abrangente vários contextos nos quais crianças estão inseridas em um mundo de muitos brinquedos, passeios em ambientes propícios ao consumo excessivo (shoppings, lotados de redes de fast food), assistindo comerciais de TV falando sobre a necessidade de ter "esse" ou "aquele" brinquedo etc.
São inúmeras as causas pelas quais estimulam as crianças e jovens de hoje ao consumismo, cabe aos pais e a escola proporcionarem formas para ensinar o valor do dinheiro e o quão é importante ter consciência de que o ter não faz ninguém melhor. Quem sabe assim, será possível fazer valer os versos do grande poeta, "vamos cuspir de volta o lixo em cima de vocês" já que somos "o futuro da nação".
De acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto Alana (ONG de Assistência Social) e IBGE (censo), cerca de 22% da população são crianças até 10 anos e 28% até 14 anos, estas, donas de uma média de 50 bilhões de reais quando o assunto é movimentação de mercado (Instituto Alana, 2013, SP). “O consumo nesta fase da vida, até os 12 anos de idade, é estimulado em primeiro lugar pela publicidade na televisão, seguido pelo uso de personagens famosos que fazem parte do imaginário infantil e pela embalagem dos produtos", afirma a advogada e coordenadora do projeto "Criança e Consumo", Isabela Henriques.
Não é somente por "falta de pulso" dos pais que hoje existe a questão de serem as crianças uma das parcelas mais altas em estímulo ao consumo, publicidade e cinema que também fazem parte dos meios de mais forte influência. Exemplo disso são os comerciais destinados à crianças que geralmente são exibidos em canais e horários específicos para esse tipo de telespectador.
"Inocentes" animações cinematográficas viram armas para quem não sabe enxergá-las de forma crítica, situações comuns de filmes são observadas e absorvidas de forma fácil, levando em conta a facilidade de transmissão de suas mensagens, já que o filme é destinado ao público infantil. Toy Story (Pixar, 1995) é uma das animações que podemos citar, pois trata de forma abrangente vários contextos nos quais crianças estão inseridas em um mundo de muitos brinquedos, passeios em ambientes propícios ao consumo excessivo (shoppings, lotados de redes de fast food), assistindo comerciais de TV falando sobre a necessidade de ter "esse" ou "aquele" brinquedo etc.
São inúmeras as causas pelas quais estimulam as crianças e jovens de hoje ao consumismo, cabe aos pais e a escola proporcionarem formas para ensinar o valor do dinheiro e o quão é importante ter consciência de que o ter não faz ninguém melhor. Quem sabe assim, será possível fazer valer os versos do grande poeta, "vamos cuspir de volta o lixo em cima de vocês" já que somos "o futuro da nação".
Portanto, leitor jovem como eu,
será que o conteúdo da música Geração coca-cola, lançado em 1984 , ainda mexe
com os jovens atuais ou serve para ações intimidativas e transformadoras na
sociedade atual? Será que de fato estamos agindo como agentes históricos que
usam seu "título de rebeldia" em benefício de um mundo mais
agradável? Os jovens precisam mudar e assim interferir no mundo de forma a
torná-lo um lugar melhor. Precisamos sonhar, se não as coisas não ganham
corpo e força...
Texto por: Náyade Dessiree.
0 comentários:
Postar um comentário