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sábado, 20 de março de 2021

A mitologia nos contos de fadas

 Olá pessoal!!!!! 

Demoramos mas voltamos. Esses tempos difíceis estão estão atropelando a tudo e a todos e por vezes o tempo foge do nosso controle. Nossa postagem de hoje vem carregado de simbolismo: mitologia e psicologia.

Novamente a jovem escritora Bianca vem nos brindar com um olhar diferente e ousado sobre coisas que estão em nosso cotidiano e mente desde criancinhas. Coisas que foram plantadas ou herdadas culturalmente. Vamos deixar a jovem falar, mais para nossa alegria. 

Felizes para sempre. Sempre fomos apresentados à essa ideia desde pequenos, com um leve empurrão dos contos de fadas. Mas antes de estar presente nas telonas, era contado na mitologia.

                                                                Mito de Eros e Psiquê

Resumidamente, o mito trata do amor entre Eros/Cupido, o deus do amor, e Psiquê, a mortal considerada tão bela, que foi capaz de esvaziar os templos de Vênus/Afrodite, e assim, provocar a ira da deusa.

Sua raiva era tanta, que ordenou que seu filho, Eros, acertasse a jovem com uma de suas flechas, para que a jovem se apaixonasse pela mais monstruosa das criaturas. Porém, por descuido do Cupido, acabou se ferindo com a flecha e se apaixonando pela jovem.

A mãe de Eros nunca aprovaria o casamento de seu filho com a mortal que provocou sua ruína, então, em um momento de vulnerabilidade do casal, afim de resgatar a confiança e o amor de Eros, Psiquê é colocada à prova por Vênus, em tarefas que ou seriam impossíveis de serem concluídas, ou poderiam leva-la à morte.

Então, na última – e mais difícil tarefa -, Psiquê cai em um sono profundo ao abrir o recipiente dado por Perséfone, em que continha a beleza dos deuses, e a beleza dos deuses não cabe aos olhos de mortais. Na tentativa de reanimar sua amada, Eros beija Psiquê, que acorda de seu sono profundo, conseguindo assim concluir a última tarefa proposta por Vênus, tornou-se deusa da alma, e casou-se com Eros.

Assim, Eros e Psiquê tiveram seu “felizes para sempre”.

A bela adormecida, 1959.

Segundo os contos de fadas, Aurora fora amaldiçoada quando ainda era apenas um bebê, por Malévola.

A maldição dizia que, em seu décimo sexto aniversário, a jovem espetaria o dedo no fuso de uma roca de fiar e cairia em um sono profundo, do qual só despertaria com um beijo de amor verdadeiro, mas, para alcançar a princesa, havia um grande roseiral envolto por espinhos.

Após atravessar o roseiral, o príncipe Phillip acorda Aurora de seu sono profundo.

Notou a sutil semelhança das histórias?

As atitudes extremas das “vilãs” com as jovens, os desafios por elas propostos com alto grau de dificuldade, a nítida relação da inveja em ambas as histórias, e, por último, mas não menos importante, a idealização do amor ideal e do “felizes para sempre”, marcados pelo beijo de amor verdadeiro.

No final das contas, os vilões dos contos de fadas são, na verdade, muito entendidos da mitologia grega.

(Referencias:https://amentemaravilhosa.com.br/mitos-eros-e-psique;  https://www.todamateria.com.br/o-nascimento-de-venus/; https://culturadoria.com.br/a-bela-adormecida-as-curiosidades-nos-60-anos-do-desenho/https://blog.humanarte.net/2014/02/louvre-1-cupido-e-psique.html?view=classic) 

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