Sair da redoma criada pelas grandes produções
hollywoodianas é uma das propostas que mais me interessou no livro. Essa forma
de ver os desenhos animados é extremamente nova para mim, aliás, muitas das produções citadas na obra,
eu assisto desde que me conheço por gente e sempre fiquei deslumbrada,
provavelmente, com o bom uso da paleta de cores ou da imagem fofa dos
personagens.
Parar e
refletir o tanto de informações que eles transmitem, as ideologias existentes
por trás de cada personagem, é quase que um salto de realidade, meio mágico,
aquele "boom" nos pensamentos.
A cada década que passa, a força dessa
área do audiovisual aumenta e essa capacidade de disseminar informações também,
aliás, são as que o produtor/diretor desejam que sejam transmitidas. Sabe
aquele livro que você para de ler e não consegue ficar sem pensar nos detalhes
e que provavelmente mude algo no seu modo de agir dali pra frente? Esse é
totalmente assim!! Eu vi claramente o quão "social" um desenho pode
ser e o quão poderoso ele pode ser nessa onda fortíssima de alienação que o
mundo está inserido!
Já assisti
"Ratatouille", "Monstros S.A.", "Toy Story", "Os
sem floresta", pelo menos umas 30 vezes e acho que o único que me fazia
refletir de fato era "Os sem floresta", mas agora tudo faz mais
sentido. "Que seres humanos deixaremos para o planeta?" é uma grande
questão que eu realmente quero analisar e lembrar quando tomar atitudes que
afetarão a minha volta. Muito obrigada pela super dose de conhecimento, um up para esse novo ano e um outro up para próxima vez em que eu for
assistir uma animação!
Fiz uma pequena resenha no site
skoob também : https://www.skoob.com.br/livro/resenhas/836144/mais-gostaram
Rafaela Tordin é aluna da 3ª série do Ensino Médio na cidade de Registro (SP)
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