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domingo, 9 de dezembro de 2018

Um homem além do seu tempo

                                                    Direção: Heins Weise
                                                    País: Estados Unidos
                                                    Duração: 3:50'
                                                    Ano: 2014 

   Colocamos  abaixo uma pequena  análise e explicação sobre Filipo Brunelleshci e sua engenhosidade.      
     Florença, a cidade italiana conhecida por ser o berço do renascentismo, abriga uma das maiores obras arquitetônicas  já criadas pelo homem: a Cúpula da Catedral de Santa Maria Del Fiori.
     A catedral é o coração e a alma de Florença. Foi iniciada no dia 9 de setembro de 1296 e cerca de dois séculos depois, estava quase pronta, pois ela ainda não tinha uma cúpula, e no ano de 1419, Fillipo Brunelleshci venceu o concurso para a construção da tão esperada cúpula.
     O arquiteto que ganhasse o concurso deveria projetar além da cúpula, um maquinário capaz de subir e descer os materiais do chão ao cume do domo, pois a catedral possuía 153 metros de comprimento, 38 de largura no ponto mais estreito e 90 no ponto mais largo com 114 metros de altura, tornava impossível que tecnologias da época suportassem tamanha altura. Por esse motivo,   Brunelleschi  projetou um guindaste capaz de içar 37 toneladas, através de engrenagens e da tração de animais de grande porte como bois, vacas, entre outros.
     Porém, os desafios não se encerravam ali. Brunelleshci tinha que projetar a cúpula de forma que os tijolos não caíssem por ação da gravidade, e que se encontrassem com perfeição, mas ao apresentar seu projeto,  foi tachado de doido por propor uma solução com um alto nível de complexidade, resultando na construção de duas abóbodas superpostas, ligadas por uma escadaria de 463 degraus, levando ao topo da catedral, com vista para toda a cidade de Florença.
     Mas a grande questão que colocamos aqui é: como um homem em meados de 1422 conseguiu posicionar os tijolos com tamanha precisão e quais técnicas este havia usado? Bom, tudo o que temos são especulações, uma vez que Brunelleschi não nos deixou os desenhos com os detalhes de seu planejamento (queimou-os). Alguns acreditam que o segredo para sua obra permanecer intacta por séculos seja  graças a uma técnica criada por ele chamada espinha de peixe que consiste no ângulo de fricção dos tijolos, onde um tijolo é posicionado na horizontal, seguido de um menor na vertical em cima do anterior, e outro tijolo na horizontal. Dessa forma, os tijolos na horizontal aplicam forças distintas contra o da vertical, fazendo com que a construção se distribuísse por toda a circunferência.
     Já outros acreditam que Brunelleschi só conseguiu fazer com que os tijolos se encontrassem no final usando a técnica das cordas. Nesta, a cada fileira de tijolos colocada, eram traçadas cordas em toda a circunferência para que fosse possível  saber como posicionar a próxima fileira com precisão.
     Existem várias histórias explicando o processo de construção e uma delas era que Fillipo Brunelleshci misturava água com vinho para que os operários trabalhassem melhor, e que após alguns copos de “água”, 37.000 tijolos e de 16 anos de construção com um crescimento de 30 centímetros por mês, no ano de 1436 a catedral foi  finalmente terminada.
     E agora com mais de 500 anos desde sua conclusão, é considerada a maior obra arquitetônica já feita por argamassa e tijolos.
     A única coisa que nos é correto afirmar, é que Brunelleschi trouxe consigo um novo conceito de arquitetura e que o mesmo fez uma obra completamente única, fazendo com que toda a espera valesse a pena.
     Se fossemos fazer encontro de dois arquitetos, Filipo Brunelleshci e Oscar Niemeyer, a frase que resume a suas obras em seus tempos é: “A arquitetura deve servir para melhorar a vida”

Autora: Bianca Vissicaro - estudante da 1ª série do Ensino Médio na cidade de Registro - SP


domingo, 11 de novembro de 2018

A depressão nas animações: muito além de melancolia

                                                               
                                         Direção: Wolfgang Reitherman e John Lounsberry
                                         Produção:  Wolfgang Reitherman
                                         Ano: 1966
                                         Duração: 2'21''

     Dentro dos desenhos animados, personagens como Ió de "O Ursinho Pooh" nos divertem através de seu mal humor e desânimo, comportamentos que chegam ao sujeito-receptor (crianças e adultos) - que foram marcados pelo desenho - muitas vezes como inofensivos. No entanto, sabemos o quanto a mensagem passada é bem mais profunda do que pensamos ser, a tristeza de Ió não é tão somente um simples mal humor, mas é possível identificar como um dos estágios da depressão: a nova doença do século.
     A depressão é mais profunda e mais silenciosa do que se imagina e considerada a nova epidemia - depois de peste negra, malária e doença de chagas -, que atinge muitos seres humanos, mas não se cura num clínico geral e nem se previne com vacinas.
     Pessoas que foram diagnosticadas com essa doença relatam a perda da alegria ao seu redor, dos sabores da vida que perderam o gosto, o sorriso desaparecido do rosto; sentimentos e manifestações semelhantes que podemos ver na cena em que o personagem perde sua cauda e nem ao menos se importa em como ela estaria. Destacamos esse trecho não tão somente a perda de uma cauda, mas sim quando perdemos algo de nossa essência de vida. Não seria assim também com a gente com a perda de sensações belas que aprendemos a ter e valorizar na vida?
     Fora dos desenhos animados as coisas se repetem, o paciente com depressão perde a vontade de realizar atividades prazerosas, sente um profundo vazio, não vê a importância das coisas.
Há quem acha que tudo seja uma "frescura", ou trate apenas como um "mal humor" assim como os outros personagens do desenho tratam o Ió. Numa passagem de um episódio o garotinho Christopher Robin pede para que o pequeno Ió não fique tão triste, o  que sabemos que não é tão fácil assim para pessoas que enfrentam essa condição, e talvez por isso muitas pessoas que não conheçam a imensidão da doença ou que não queiram não aceitar que seu filho que antes ria de tudo, seu amigo que ia a todas as festas ou sua esposa que sempre era tão alegre, caíram em “estranhas” e profundas amarguras, que podem ser sinais desse “mal do século” os abraçando.
     Não levar a sério a doença do outro piora a situação, banaliza sua dor, e cabe aqui para nós uma reflexão do psiquiatra e escritor Augusto Cury:" Nunca despreze as pessoas deprimidas. A depressão é o último estágio da dor humana”.
     Sabemos que o ser humano pode ser muito amargurado e egoísta, como já dizia Machado de Assis em alguns de seus contos, mas ele também pode ser empático, amoroso e prestativo para aqueles que precisam: como seu vizinho que não sai mais de casa, seu filho que só fica aos prantos no quarto, ou para seu amigo que pediu afastamento do trabalho. Todos eles esperam uma luz, para não tornarem seus mundos internos como o de Ió, e essa luz pode ser você.

Autora: Ana Beatriz Angelis Pires - estudante da 2ª série do Ensino Médio do Centro Paula Souza - ETEC de Registro (SP)

 Quer saber um pouco mais? Então acesse os endereços abaixo:

1. Você sabia?: os personagens do Ursinho Pooh são representaçãoes de doenças mentais -  https://cinepop.com.br/voce-sabia-os-personagens-de-ursinho-pooh-sao-representacoes-de-doencas-mentais-162690
2. Ursinho Pooh: conheça a verdadeira história sobre a "Ursinha Pooh" - https://www.huffpostbrasil.com/2015/11/10/menino-ou-menina-conheca-a-verdadeira-historia-sobre-a-ursinha_a_21696755/

domingo, 4 de novembro de 2018

Mulheres na Animação?


Profissionais brasileiras apontam “gap cultural” machista em Annecy

“Tenho 20 ou 30 anos de carreira, e apenas há alguns anos consegui juntar coragem para ter voz num filme", diz Rosana Urbes, vencedora do prêmio principal de Annecy em 2015.


                                       Letícia Friedrich, diretora da Associação Brasileira do Cinema de Animação (ABCA).
Se a animação brasileira completou 100 anos em 2017, foi apenas no ano 2000 que uma mulher, Mariana Caltabiano, assinou a direção de um longa-metragem do gênero no país. Durante a 2ª edição dos Encontros Internacionais de Mulheres no Cinema de Animação, que abriu o 42º Festival de Annecy, em 2018, os números mostram que o setor continua amplamente dominado pelos homens, um assunto que tem atraído a atenção do evento há vários anos, e que foi bastante discutido este ano pela associação francesa Les Femmes s'Animent (As Mulheres se Animam), fundada em 2015, e a norte-americana Women in Animation (Mulheres na Animação), criada há 15 anos.
Enviada especial a Annecy
O festival acaba de ratificar um documento pela paridade e diversidade de gêneros em festivais, lançado no Festival Internacional de Cinema de Cannes. Direto de Annecy, a RFI conversou com Letícia Friedrich, diretora da Associação Brasileira do Cinema de Animação (ABCA) e com a animadora Rosana Urbes, vencedora do prêmio de melhor curta-metragem do Festival de Annecy de 2015 com “Guida”, para entender o panorama e o contexto das mulheres dentro do cinema de animação brasileiro.
Dos 740 filmes premiados em Annecy desde 1960, apenas 20% foram feitos ou codirigidos por mulheres. A constatação foi tema de debates importantes durante o evento deste ano, patrocinados por um número crescente de grandes estúdios de animação, como DreamWorks Animation, Netflix, Walt Disney Animation Studios, Sony Pictures Animation, Warner Animation Group, Blue Sky Studios, e Pixar Animation Studios.  Segundo Patrick Eveno, diretor do Festival do Filme de Animação de Annecy, a questão é urgente. “É por isso que concordamos em assinar o documento 50/50 [lançado no Festival de Cannes 2018] para 2020 – pela paridade de gêneros e pela diversidade nos festivais de filmes e de animação", afirmou.
"O tsunami causado pelo caso [Harvey] Weinstein esclareceu, pelo menos, algumas das questões que tentamos abordar desde a criação da associação. Em outubro de 2016, organizamos uma primeira mesa-redonda sobre assédio no setor. Ficamos chocadas ao ver o quão fortes eram os testemunhos”, disse Corinne Kouper, uma das fundadoras da Les Femmes s'Animent. Os números franceses mostram ainda que as mulheres são maioria das escolas de Animação, mas que existe uma queda livre dessa profissionalização feminina, depois dos 30 anos.
Na França, o número de mulheres diretoras de filmes de animação continua muito menor do que os homens. No setor de curtas-metragens, apenas 171 filmes foram feitos por mulheres contra 441 assinados por homens, no período de 2009 a 2016. Em longa-metragens de animação, apenas dez mulheres assinaram um filme entre 2003 e 2017, dos 154 projetos aprovados pelo CNC, o Centro Nacional de Cinematografia da França. No mesmo período, os orçamentos de filmes feitos por mulheres são significativamente mais baixos do que os dos homens: a média atinge € 3,98 milhões de euros para animadoras e € 6,9 milhões de euros para seus colegas do gênero masculino.
E no Brasil?

“Ainda não sabemos, porque não existem estatísticas sobre a produção feminina na área de animação no Brasil”, conta Letícia Friedrich, diretora da Associação Brasileira do Cinema de Animação (ABCA). “Acabamos de formar um grupo de pesquisa entre animadoras, e estamos levantando informações. Até duas semanas atrás achávamos, por exemplo, que a primeira mulher a ter seu nome nos créditos de um filme de animação tinha sido na década de 1980. Descobrimos recentemente que foi nos anos 1960”, relata Friedrich.
“A animação brasileira completou um século no ano passado. Foram quase 40 anos sem mulheres nos créditos. A primeira mulher a dirigir um longa-metragem de animação foi Mariana Caltabiano, apenas no ano 2000. Temos então um gap cultural machista de quase 90 anos”, aponta Friedrich. A diretora da ABCA lembra que o setor vive uma “aurora”, há cerca de 10 anos. “A animação brasileira é hoje um dos conteúdos que mais se exporta do audiovisual e a mulher brasileira vem tendo um papel muito importante nesse protagonismo, temos excelentes produtoras, diretoras e animadoras, com capacidade técnica de ponta”, lembra.
“Enfrentamos muitas barreiras de preconceito, é um mercado muito masculino. Tivemos muitas mulheres animadoras brasileiras performando no mercado exterior, muitas vezes por não terem espaço aqui dentro, de cinema e de televisão de animação. Como foi o caso da Rosana Urbes, que trabalhou anos na Disney, animou a personagem “Mulan”, e ganhou o prêmio principal aqui no Festival de Annecy em 2015 com seu curta”, lembra Friedrich. Ela lembra outras mulheres que marcaram a história da animação brasileira, como Aida Queiroz e Lea Zagury, diretoras do Anima Mundi, e Rosaria, diretora de “O projeto do meu pai”, filme de 2016 que arrebatou alguns dos maiores prêmios da animação mundial.
Mas a herança machista deixou seu rastro na animação brasileira, segundo a diretora da ABCA. “Desde março, quando criamos o grupo, venho ouvindo muitas histórias, que incluem desde machismo até homens não aceitarem mulheres em posições como diretoras ou roteiristas principais, projetos roubados de mulheres dentro de estúdios e dados a um homem, tudo isso ainda acontece”, afirma Friedrich.
“Demorei 20 anos para aprender que o que fazia tinha valor”
A diretora brasileira Rosana Urbes, diretora do curta-metragem “Guida”, filme vencedor do Festival de Annecy em 2015, acredita que na animação, assim como em várias outras áreas, a mulher nunca foi autorizada, criada ou preparada para pensar que ela pudesse dirigir, animar, escrever, produzir. 
“Venho da ilustração, antes da animação. Como ilustradora, tenho um caso que é representativo. Uma vez, no Salão de Humor de Piracicaba, percebi de repente, na exposição com 500 obras, que nenhum deles era feito por uma mulher. Perguntei pra um amigo ilustrador o porquê, e ele me respondeu uma coisa impensável, ele me disse ‘você sabe, mulher não tem muita necessidade de se expressar artisticamente’", conta Urbes. “Perguntei se ele não achava que opressão tinha a ver com isso; ele me disse que não, que hoje em dia as mulheres já haviam se libertado”, diz.
“Essa é uma conversa que tive há seis anos atrás com um formador de opinião, porque ilustrador é formador de opinião, vai fazer desenhos que influenciam um imaginário”, contextualiza a diretora. “Um outro colega chegou a me dizer que se tratava de um Clube do Bolinha mesmo”, lembra.
“Tenho 20 ou 30 anos de carreira, e apenas há alguns anos consegui juntar coragem para ter voz num filme, para contar a minha história”, diz Urbes, que levou o prêmio principal de Annecy com seu primeiro curta de animação, “Guida”. A razão, segundo a diretora e ilustradora brasileira, escolhida pelos estúdios Disney, nos Estados Unidos, para animar a revolucionária personagem “Mulan”, é que ela demorou muito “para ter confiança de que o que eu fazia tinha valor”. “Um filme de animação é um projeto de muitos anos. Chegar ao final do processo e descobrir que não valeu a pena pode destruir um artista, uma equipe”, revela a diretora brasileira.
Rosana Urbes, da safra de mulheres que vem fazendo as honras da animação brasileira no exterior, comemora em Annecy sua nova conquista: a produção de seu novo filme de animação no Brasil, “Safo”, sobre a famosa poeta grega. “Acabamos de ter o sinal verde do BNDES. A ideia é criar uma série de animação apenas sobre mulheres escritoras”, diz. Os anos do “Clube do Bolinha” parecem ter ficado para trás, no rastro das conquistas femininas no panorama mundial da animação. Como diz o ditado popular: “Agora é que são elas”. 
(Fonte: 

domingo, 21 de outubro de 2018

Com AMOR, Van Gogh



"Loving Vincent" reúne cerca de 65 mil pinturas inspiradas no mestre holandês. A história se baseia nas centenas de cartas escritas por Van Gogh ao seu irmão Theo e retrata o último ano de vida do pintor, os problemas psíquicos seguidos de seu suicídio." (Fonte: Publicado em 30 de jun de 2017)

Vincent van Gogh

Vincent van Gogh, in full Vincent Willem van Gogh, (born March 30, 1853, Zundert, Netherlands—died July 29, 1890, Auvers-sur-Oise, near Paris, France), Dutch painter, generally considered the greatest after Rembrandt van Rijn, and one of the greatest of the Post-Impressionists. The striking colour, emphatic brushwork, and contoured forms of his work powerfully influenced the current of Expressionism in modern art. Van Gogh’s art became astoundingly popular after his death, especially in the late 20th century, when his work sold for record-breaking sums at auctions around the world and was featured in blockbuster touring exhibitions. In part because of his extensive published letters, van Gogh has also been mythologized in the popular imagination as the quintessential tortured artist.


(Source:The Editors of Encyclopaedia Britannica. LAST UPDATED: Sep 26, 2018 See Article History)



sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Dia das crianças


Música: Toda criança tem direitos
Intérprete: Guigo Saraivah e Gabriella Saraivah
Letra e música: Verônica Firmino
Videoclipe do DVD “O mundo encantado de Bellinha a Ovelhinha”
Arte e animação: Mauri Helme Produção de vídeo: Estúdio Helme Gravadora Paulinas-COMEP

Direito de ser livre, ter um nome e uma nação
Toda criança tem o direito de bem viver Sem preconceito de raça, de crença ou de cor
Toda criança tem o direito de ter uma família
De ser protegida pra crescer, ser bom cidadão Direitos da criança, vamos todos defender Se assim fizermos, novo mundo vamos ter
Toda criança tem o direito de não trabalhar
Ter moradia e amor, respeito e educação Direito a saúde, ao lazer e alimentação E se for especial mais cuidado e compreensão Não pode ser explorada, oprimida ou usada
E todos têm direito de viver e ser feliz
Mas pode aprender a viver a solidariedade Semear a paz pra colher a fraternidade

Texto falado: Todas as pessoas são amadas por Deus Mas as crianças precisam de mais cuidado e atenção
Salvem as crianças do mundo inteiro!
Salvem as crianças do nosso país!

domingo, 23 de setembro de 2018

A FANTÁSTICA FÁBRICA DE MOER POBRES

                                                 
                                                          12 anos de escravidão (2013)
País: Grã-Bretanha/EUA
Direção: Steve MacQuenn (II) 
Produção: Brad Pitt
Ano: 2013


Em 1888, com a Lei Áurea, a escravidão foi abolida no Brasil. 125 anos depois, estreia nos cinemas “12 Anos de Escravidão”.
Músico do norte dos Estados Unidos, o ator Chiwetel Ejiofor, que interpreta Solomon Northup, vive tranquilamente ao lado de sua esposa e filhos, até que, ao aceitar um trabalho que o leva a outra cidade, é sequestrado e vendido como escravo.
“12 Years of Slave” traz cenas de embrulhar o estômago, onde o protagonista segue desesperado. Cenários como este podem ser facilmente encontrados em filmes como “Django Livre” de Tarantino, e “Amistad” de Spielberg.
Os detalhes da trama são extremamente angustiantes; contrastes de instantes em que Solomon recebe chibatadas, e que toca violino são perceptíveis, e corriqueiramente, os estereótipos de homem branco como violento e agressivo podem ser identificados... A não ser por Ford (Benedict Cumberbatch), que se mostra mais afável e menos coercivo para com os escravos.
A obra em si é intensa e instigante, e apesar de ter ganhado três troféus do Oscar, fora indicado a nove categorias diferentes, uma delas de melhor atriz coadjuvante, prêmio conquistado por Lupita Nyong’O. Steve McQueen acaba fazendo um filme tão político quanto Lincoln, o que gerou impacto no público, até mesmo por se basear em fatos. McQueen reuniu um elenco incrível, que conta com o astro Brad Pitt, embora este não possuir passagens marcantes, e fez de “12 Years of Slave” um dos melhores até aqui.
Em suma, de um ponto de vista político, o longa-metragem é duro, impactante e perturbador, tendo em vista que a história é crua, e retrata apenas uma porção de como decorreu o período escravocrata. O enredo repleto de atrocidades é necessário, para que haja entendimento de como era o mundo há mais de duzentos anos. Benilda Brito, militante do movimento negro, ressalta que a origem da desigualdade que vivemos provém da escravidão.
Foram doze anos para Solomon Northup, mas podem ser dias atuais na vida de um negro. A abolição ainda não aconteceu. A luta ainda não acabou.

Autora: Beatriz Aquino de Freitas – aluna do Ensino Médio (2º A) na cidade de Registro (SP)

Sugerimos que nosso seguidor que ainda não conhece ou não assistiu ao filme que acessem os traillers abaixo indicados pela autora da resenha. 







sábado, 18 de agosto de 2018

Electrofly


Direção: Nathalia C. A. Freitas
País: Brasil/Alemanha
Ano: 2015 (18-03)
Duração: 2:45

In a toilet, a small Fly flies around a lamp. Suddenly it gets an electric shock! The Fly lands on the wall and as it touches it, some drawings and advertising posters come to life. The drawings of a curious cat and a chicken begin to run after the fly. Will they get it? Electrofly (Director: Natalia Freitas | Producer: Mareike Keller) is a dynamic mixture of 2D, 3D and live-action film. Director Natalia told us more about how Electrofly came to live and what it was like shooting a movie in a public toilet: https://animationsinstitut.de/index.p...


terça-feira, 7 de agosto de 2018

Terror humano – 06 e 09 de agosto


Produção: Japão
Música: Requiem In D Minor - Requiem Aeternam - Extreme Music. Artista: Mozart, Wolfgang Amadeus.

Bomba de Hiroshima é o nome do episódio em que a primeira bomba atômica da história foi utilizada. Lançada no dia 06 de agosto de 1945 e recebeu o nome de Little Boy. Foi desenvolvida por cientistas e engenheiros num projeto chamado de Manhattan.
No dia 09 de agosto de 1945 (três dias depois) foi lançada sobre a cidade de Nagasaki a segunda bomba que recebeu o nome de Fat Manfoi.
A primeira bomba foi lançada às 8h15 e  sua explosão causou o maior número de vítimas mortais, cerca de 100 mil pessoas morreram. Essa bomba continha em sua carga urânio 235, tinha cerca de 3 metros de comprimento e pesava 4 toneladas. Batizada de "Little Boy”, foi lançada a uma distância entre 500 e 600 metros acima da cidade de Hiroshima e a destruiu. O seu alcance sobre seres vivos foi: 86% de pessoas que estavam a 1 km da explosão morreram instantaneamente. Tudo virou pó e os corpos foram desintegrados, de modo que não havia cadáveres para contar.
A segunda bomba foi lançada às 11h02 do dia 9 de agosto de 1945 a aproximadamente 600 metros acima da cidade.
O objetivo das duas bombas foi forçar a rendição do Japão. Esta bomba continha carga de plutônio 239, tinha pouco mais de 3 metros de comprimento e pesava cerca de 4 toneladas e meia. O projétil levou 70 mil pessoas à morte e a destruição de quase metade da cidade.
O resultado foi milhares de pessoas contaminadas, feridas, queimadas e cegas. Câncer, depressão, problemas genéticos, deformações físicas, problemas com esterilidade são alguns dos outros problemas causados pelos efeitos das bombas.
Muitas pessoas ficaram com sequelas permanentes resultantes das queimaduras radioativas. Por esse motivo, foram impedidas de dar continuidade à vida em sociedade porque se tornaram vítimas de preconceito.
Anos depois do trágico acontecimento, a cidade apresenta ainda altos níveis de radioatividade.

Agora vejam o clip da música “Rosa de Hiroshima” escrita  por Vinicius de Morais


segunda-feira, 23 de julho de 2018

Dia da Amizade... Homenagem

“O inicio de uma amizade”

Como ela começa?: a amizade
Não existe forma, padrão, tempo e lugar
É preciso escutar o som do coração
Enxergar a cor e o brilho na palavras
E entender  o movimento do lábio do outro
Que lhe abre a alma




E como ela termina?: se for verdadeira NUNCA
Se transforma: em poemas, em contos, em letra
de música, em melodia de música, em livro.
Para os verdadeiros amigos que não pensam a amizade
como fase e nem são levados pelo tempo líquido
Ela sempre continuará....
Amigos fazem muitas coisas juntos...
Agora escrever um livro a quatro mãos isso é
Querer eternizar um enlace
(Fonte: "Maysa e Eric - de repente amigos...'")

A todos os amigos de verdade oferecemos o áudio abaixo:


quarta-feira, 4 de julho de 2018

Livro Desenhos Animados - Olhar além da tela


Em Desenhos Animados – olhar além da tela, obra que sucede Trabalho e Capitalismo Global – o mundo do trabalho através do cinema de animação, volumes 1 e 2, Claudio Pinto se dispôe a estudar com minúcia e propriedade a evolução, a influência e a possibilidade do uso de desenhos animados na educação formal.

Ele comenta a evolução técnica da animação à luz da história, desde a primeira intenção de congelar momentos através da fotografia, até a alta tecnologia da animação digital.

A premissa está na manipulação social pelo sistema de mercadorias, na qual analisa o cinema de animação como meio de construção de identidades. No entanto, destaca que a animação também se potencializa na possibilidade da formação social, política e conscientização crítica das massas.

Uma obra rica em detalhes para os apreciadores da sétima arte e para os que a utiliza no âmbito profissional.

sábado, 2 de junho de 2018

Bonequinha do papai (Pequeno cidadão)


   Direção: Luciana Eguti, Paulo Muppet
   Produção: Carla Schertel
   País: Brasil
   Ano: 2010
   Duração: 4:29

Galera nós sempre tentamos apresentar algumas animações diferentes  com mensagens diferentes... Esta animação é uma dessas que pretende atingir todos os gostos, idades e níveis. É uma lição bem legal e uma amostra de que pais e filhos podem fazer criações juntos com alegria e muito divertimento e sem perder a ideia  de mensagem alto astral. E para abrilhantar mais ainda tem o queridíssimo Arnaldo Antunes interpretando... 



domingo, 20 de maio de 2018

Perfeito


Direção: Mauricio Bartok
País: Brasil  
                                                           Duração: 3:00                                                         
Essa animação é para nós refletirmos um pouquinho sobre a neura social da PERFEIÇÃO que muitos assimilam como sendo verdades para suas vidas.  Achamos que a animação pode nos ensinar algumas coisas  como ponderação diante daquilo que idealizamos. Ou seja, uma tentativa desesperada de melhorar aquilo que foi conquistado e que pode reverter em perder o que se conquistou...

domingo, 13 de maio de 2018

História Química da Humanidade


Vídeo originalmente produzido para visualização 3D
Cliente: Casa da Ciência - UFRJ

Roteiro adaptado: Felipe Ivanicska
Direção: Thiago Coelho
País: Brasil
Duração: 4'35''

Vale muito a pena assistir (e rever) essa animação por ser muito didática, leve e encantadora que nos mostra a Química de uma forma mais fácil para qualquer pessoa. Se você já gosta da matéria de Química isolada então vai se surpreender o quanto de Humanas ela tem em sua essência. Agora se você não gosta de Química ou ainda não percebeu que eela está em nós humanos desde o momento de nossa concepção pelos pais então essa animação vai dar um start em sua mente.
Veja e confira...

quarta-feira, 9 de maio de 2018

Nosso Amigo o Átomo - Walt Disney (1957) - dublado em Português



                                         Direção: Walt Disney
                                         Produção: Estudios Disney
                                         País: Estados Unidos da América
                                         Duração: 49'14''

Amigos assistam com seus filhos ao vídeo "Nosso Amigo o Átomo" do Walt Disney que ilustra a Energia Nuclear. Muito divertido e educativo, de 1957, tem nome original: "Our Friend The Atom" e ainda é apresentado nos parques da Disney. Esse vídeo foi montado com a imagem digitalizada do DVD em inglês e o áudio da fita de vídeo da professora de Radioproteção, Sra. Vergínia Crispim, da UFRJ.
Amigos não se assustem com o tempo da animação pois você nem perceberá os minutos passarem. Além disso vocês podem convidar outros colegas para assistirem e falar com seus professores na escola que podem já conhecer o filme ou não.

sábado, 14 de abril de 2018

Burka Avenger Episode 01 - Girls' School is Shut (w/ English Subtitles)






Criação: Haroon
Direção: Haroon
País: Paquistão
Duração: 22’:26”

Heroína de burca luta contra radicais islâmicos em desenho paquistanês



Essa animação é muitíssimo interessante pois ela mostra alguns valores islâmicos e outros ocidentais que são apresentados e questionados na obra. Veja na matéria abaixo alguns comentários sobre essa produção: 
Fugindo à regra geral dos super-heróis, que omitem a verdadeira identidade e há décadas usam roupas coloridas e colantes, a heroína que estreia neste domingo na TV paquistanesa se esconde por trás de uma burca preta, traje islâmico do país asiático. Apenas os olhos são descobertos.
A Vingadora de Burca foi criada pelo músico paquistanês Haroon como maneira de abordar questões locais com um personagem nativo. O principal desafio: lutar contra islâmicos radicais que, entre outros malfeitos, impedem garotas de estudar.
A história lembra o caso de Malala Yousafzai, garota paquistanesa que foi baleada pelo Taleban em outubro passado, aos 15 anos, por sua campanha pelos direitos de meninas de sua idade.
"Os paquistaneses podem ter seu próprio modelo", diz Haroon à Folha. "Quis falar dos problemas sociais do país na nossa língua, com piadas típicas e o sabor tradicional."
No desenho animado, uma professora --disfarçada de Vingadora de Burca-- enfrenta os vilões arremessando livros e lápis contra eles, enquanto se esconde embaixo de suas vestes esvoaçantes.
"Não mexa com a moça de preto", diz a trilha sonora, cantada por Haroon.
Malala, após sobreviver ao atentado, mudou-se para o Reino Unido e se tornou uma celebridade global.
Há duas semanas, foi a estrela de um evento na ONU, em Nova York, ao qual compareceram personalidades como o secretário-geral da entidade, Ban Ki-moon, e o ex-premiê britânico Gordon Brown.
(Fonte: BERCITO, Diogo. http://m.folha.uol.com.br/mundo/2013/07)



O Cão e o Pássaro em: A Mão do Faraó


Direção: Gulhermo Garcia Carsi
Produção: Javier Ugarte e outros
País: Espanha - 2012
Duração: 3':02''

 Essa animação é muito legal e bem divertida. As crianças com certeza irão adorar e aprender também um pouco sobre História com a mão "perdida" de um faraó. É um resgate ao prazer de descobrir e rememorar  com diversão. 
Assistam e aproveitem...

domingo, 18 de março de 2018

The present


Direção: Anna Matacz
Produção: Jacob Frey
País: Alemanha
Ano: 2014

Duração: 4:18

  Deixaremos a admiração pela beleza da mensagem e a reflexão por  conta dos nossos seguidores. 



sábado, 24 de fevereiro de 2018

Betty Boop for President (1932)



Direção: Dave Fleischer
Música: Sammy Timberg
Produtora: Fleischer Studios
País: Estados Unidos
Tempo: 6:30

Galera este desenho é muito legal e instigante pois o produtor colocou Betty Boop como possível candidata a presidenta da República dos Estados Unidos, e ainda apresenta as propostas dela para melhorar o país e a vida das pessoas – e de outros seres em geral – em vários aspectos. Apresenta ainda outro candidato e como os eleitores reagem diante dos dois que disputam o cargo político. O ano de 1932 é especial no país pois a nação atravessava um período de crise que teve seu inicio em 1929 e assolou a vida de muitas pessoas e escancarou o sistema capitalista.
Betty Boop aparece ainda com as roupas que nos anos seguintes seriam proibidas pela censura do país, mas sobre isso falaremos em outro momento noutra postagem. Aproveitem...





domingo, 18 de fevereiro de 2018

Historietas assombradas (para crianças malcriadas) (2005)




Gênero: Animação 
Subgênero: TerrorInfanto-juvenil 
Diretor: Victor-Hugo Borges 
Duração: 15 min     Ano: 2005     Formato: 35mm 
País: Brasil     Local de Produção: SP 
Cor: Colorido 

Festivais
Festival Internacional de Curtas de São Paulo (2005) 
Anima Mundi (2005) 
Cine PE (2006) 
Festival do Rio (2005) 



Prêmios
Melhor Animação no Vitória Cine Vídeo em 2005
Melhor Curta no Goiânia Mostra Curtas em 2005
Melhor Curta - Júri Popular no Festival do Rio em 2005
Melhor Curta Infantil no Goiânia Mostra Curtas em 2005
Menção Honrosa ABD&C no Festival do Rio em 2005
Os 10 Mais - Escolha do Público no Festival Internacional de Curtas de São Paulo em 2005
Prêmio Canal Brasil no Festival de Tiradentes em 2006
Prêmio CTAV no Festival do Rio em 2005
Prêmio da Crítica no Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro - Curta Cinema em 2005
Prêmio Porta Curtas Festival do Rio no Festival do Rio em 2005
Prêmio TV Cultura no Festival Internacional de Curtas de São Paulo em 2005


Festivais
Festival Internacional de Curtas de São Paulo (2005)
Anima Mundi (2005)
Cine PE (2006)
Festival do Rio (2005) 

Aplicabilidades Pedagógicas

Disciplinas/Temas transversais: Comunicação, Língua Portuguesa, Literatura, Teatro
Faixa Etária: Todas as idades, de 3 a 7 anos, de 7 a 10 anos, de 10 a 14 anos
Nível de Ensino: Educação Infantil, Ensino Fundamental I