Aquarela
Diretor André Koogan Breitman, Andrés Lieban
Ano 2003
País: Brasil
Um caderno ou as folhas soltas sempre carregam sentimentos vividos por uma pessoa em determinadas situações e, talvez, quando olharmos para as linhas ou cores do papel que tal tentarmos enxergar o que eles nos transmitem além do aparente vazio?... As cores amarelas podem ser o tempo passado cujas letras se gastaram como determinadas crenças ou aventuras, quem saberá?? Cores brancas podem ser a esperança – já ansiosa – de receber a tato de uma caneta para começarem uma conversa e assim os primeiros registros e confissões, esperar assim vale a pena. As linhas estreitam tentam modelar a forma correta como as letras devem ser feitas, ou melhor, carregadas de uma beleza padrão para que todos entendam, mas e as pessoas cujas letras são ‘disformes’ ou ‘feias’ mas a alma carregada de uma beleza e forte sentimento incontidos no próprio corpo? Muitas vezes o movimento ‘torto’ da mão não anda no mesmo ritmo do olhar brilhante de quem escreve, mas o mais importante acontece: a mensagem sai e chega.
Um caderno ou as folhas soltas sempre carregam sentimentos vividos por uma pessoa em determinadas situações e, talvez, quando olharmos para as linhas ou cores do papel que tal tentarmos enxergar o que eles nos transmitem além do aparente vazio?... As cores amarelas podem ser o tempo passado cujas letras se gastaram como determinadas crenças ou aventuras, quem saberá?? Cores brancas podem ser a esperança – já ansiosa – de receber a tato de uma caneta para começarem uma conversa e assim os primeiros registros e confissões, esperar assim vale a pena. As linhas estreitam tentam modelar a forma correta como as letras devem ser feitas, ou melhor, carregadas de uma beleza padrão para que todos entendam, mas e as pessoas cujas letras são ‘disformes’ ou ‘feias’ mas a alma carregada de uma beleza e forte sentimento incontidos no próprio corpo? Muitas vezes o movimento ‘torto’ da mão não anda no mesmo ritmo do olhar brilhante de quem escreve, mas o mais importante acontece: a mensagem sai e chega.
Quem escreve mesmo ‘disformando’
o padrão do alfabeto pode carregar em seu espírito e corpo outras letras como as dos instrumentos
musicais ao dedilhar cordas e tirar claves, colcheias, semicolcheias etc. Sim,
tirar pois para conseguir dar vida (som) ao que está no papel e fazê-las se mover é preciso talento
escolhido. E quem nos escolhe para a vida?
Navegar sempre seguindo as ondas
do mar para chegar em locais diferentes com a mesma vontade da partida e
pensar: quanta coisa conhecer... Composição musical boa também é louvor a amizade
entre quem escreve e quem registra e pode ser num caderno ou na parede da alma
(ou memória) ou numa tela. Depende ou do compositor.
E a música aproxima, une, envolve
- e tem voz de despedida – e não precisa vir do saxofone mas de um caminhar
manso, elegante, altivo, direto e determinado em busca de outra coisa que
envolve como uma melodia: um abraço.
Então fica assim: com letra torta, com música
sensível, com olhar brilhante, com cabelo esvoaçante, com andar..., com dedos longos
que faz o desenho que a música pede, com sorriso docê..., com perfume
envolvente – natural de amigos -,com muros quebrados, com viagens e sonhos...dá
pra fazer uma aquarela sim!!! Uma aquarela com som de saxofone e flauta docê,
cores de tempos diferentes, abraços envolventes, toques carinhosos, leves
toques, olhares ternos, sentimentos ‘eternos’, brilhos das almas, colcheias e
semicolcheias da transpiração.
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